domingo, 27 de fevereiro de 2011

O trem das 11 horas

O reflexo da rua forma varias paisagens
O trem anda, e a musica em minha cabeça se desliga
só escuto o barulho árduo das engrenagens
Que me fazem passar rápido por aquela estação antiga

A chuva já me chama para o confronto
Ela bate com força na janela, me provocando
Mas não penso nela nesse momento
Na verdade, mal sei eu no que estou pensando

O chaculhar do trem e aquele silencio morbido faz uma mistura
As preocupaçoes e alegrias andam em fila ao surgir
Me deixando convaleçente de uma doença sem cura
A de não ter, no momento, coragem para deste sentimento fugir

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