quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Aquele velho canteiro...




Qual é a maldição que caiu sobre nossa raça?
Que profecia mentirosa disse que ela era sua?
Por que continuam nos deixando na posição de caça?
Diga-nos qual foi o feitiço que deixou nossa cultura nua?


Agora só nos resta a areia que destroi nosso discos.
Nosso corpo de concreto, o legado dos próximos.
Foram tomados por um espirito que não temia os riscos.
De despertar ações tão crueis que ficaram entre os anônimos.


O ferro come nossos irmãos, perfura o peito da misericórdia.
A raiva se tornou tão grande que nos infectou.
Ela adoeçe nossas crianças, e gera uma discórdia.
Que o sentimento de necessidade não curou.


Como em um mundo tão grande a justiça não se manifesta?
Essa tormenta pareçe estar sendo assistida apenas pelos dominados.
Mas há interesses que predominam na pouca noção de "certo" que resta.
Fazendo o poder e a ganância substituir a palavra errado, por azarado.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

excesso de isolação...





Todos se sentem confusos.
Estremecidos pelas duvidas.
Que depois de todos os abusos.
Os deixaram de mãos atadas.

Eles se movem como formigas.
Que tiveram o caminho alterado.
Por um dedo com algumas feridas antigas.
E cheia de cascas que escorrem do passado.

Empilham-se até cairem no chão.
Para tentar sair dessa agonia.
desfeita apenas pela sua união.
Que acabaria de vez com essa pandemia.

Mas todos percebem que são vocês.
Que nos dividiram em uma alucinação minha.
Desfragmentando-se mais de uma vez...
Acordando assustado em uma cama fria e sozinha.