terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Alimentando meus medos.

 Eu espero todos irem dormir.
 Para me sentir com medo de morrer sozinho.
 As paredes se expandem.
 Qualquer coisa faz eco.
 O vento começa a cantar mais alto.
 Minha melancolia se apresenta.
 Fico assustado, as vezes não lembro quem sou.
 Envelheço cinquenta anos em apenas dois segundos.
 Começo a me arrepender de ficar desse jeito.
 A luz pisca sem parar, será minha mente dizendo "chega!"?
 Meus olhos descem, acordei de outro sonho ruim.
 As vozes lá embaixo conversando me confortam.
 Eu nunca estarei sozinho, mesmo se eu quiser ficar.

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